segunda-feira, 1 de setembro de 2008

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Notícia da BDteca de Lisboa: Lançamento do Alçapãp nº 2 na Feira Laica em www.bedeteca.com

O segundo número do «fanzine da arquitectura dura", ou seja o "Alçapão" (imagem), está mais potente do que nunca: mais páginas, boa impressão, lombada brochada, boa apresentação gráfica, e o que importa: textos mais ferozes de quem quer desmistificar a Arquitectura. Publicada pela Delegação de Portalegre da Ordem dos Arquitectos, é editada por João Sequeira (que desenhou o Lx Comics "Metamorfina") que ilustra alguns textos e faz uma bd. Participam também como ilustradores: Cátia Serrão, Filipe Abranches, Paulo Monteiro, Jucifer, Leís Henriques, Joanna Latka, Richard Câmara, Bruno Borges, Bárbara Rof, Daniel Lima, José Feitor, Teresa Amaral, João Concha, André Lemos e Ana Menezes.

Notícia da OASRS: lançamento do Alçapão nº 1- em www.oasrs.org

O Núcleo do Médio Tejo e a Delegação de Portalegre da Ordem dos Arquitectos celebraram o Dia Mundial da Arquitectura com o lançamento de publicações: «PapelParede» tem 16 páginas a preto e branco com capa e contracapa a cores, uma tiragem de mil exemplares e dedica o número zero ao tema do «não lugar»; «Alçapão», o fanzine de Portalegre, apresenta-se com 48 páginas e 500 exemplares. «PapelParede» deverá ser trimestral; «Alçapão» é um fanzine: sai quando tiver de sair.
Se as publicações são uma vontade de afirmação, «PapelParede» diz ao que vem, no editorial de Pedro Costa e Rui Serrano: quer divulgar a arquitectura no seu cruzamento com as «artes, o território, a paisagem, a imagem e as ciências sociais», estar próximo da «cultura local» (os territórios do Médio Tejo), «estimular a intervenção crítica» e abrir a revista «a todos os interlocutores externos». O editorial de «Alçapão» é uma frase: «espaço alternativo de divulgação de arquitectura».

«PapelParede» parte do trabalho do investigador Marc Augé sobre «Não Lugares», espaços sem identidade, história e relações, espaços de passagem, comunicação e consumo, por oposição aos sítios onde se funda uma existência, uma identidade e uma história. Para evocar um não lugar, a revista escolheu a A23.
Entre vários textos, «Alçapão» questiona o processo de aquisição, pelo arquitecto, «dos desejos e anseios do cliente» e da resposta que lhes dá, «segundo os seus próprios critérios e conceitos de funcionalidade». O resultado é o cliente sentir orgulho por uma casa ou objecto com a qual não sonhou mas sobre os quais o convenceram de que eram precisamente aqueles com que sonhava?
«Alçapão» tem um texto sobre a actividade dos Gabinetes de Apoio Técnico, definições sobre o que é e não é arquitectura, uma reflexão desenhada sobre o que é «Portugal» ou uma discussão sobre a razão pela qual há necessidade de dividir uma janela em «múltiplos quadradinhos».
PapelParede
Núcleo do Médio Tejo
Rua D. João IV, 47-49, Abrantes
www.oamediotejo.org
E-mail: n.mediotejo@oasrs.org
Alçapão – fanzine de arquitectura dura
Delegação de Portalegre
E-mail: Aqui.jas@sapo.pt

crítica ao alçapão nº 2 no blog lerbd.blogspot.com por Pedro Moura

Alçapão no. 2. AAVV (Ordem dos Arquitectos/S.R.S. - Portalegre). Passados dois anos do primeiro número, o segundo continua na sua senda livre de discursos em torno da arquitectura, mais ou menos politizados, mais ou menos poéticos, mais ou menos crónicos. Mais do que um pensamento académico ou policial-jornalístico, reúne-se aqui uma série de vozes que faz um retrato social e subjectivo, e por isso mais vincado, do estado da arquitectura e das atitudes com, para com e pela arquitectura no nosso país. Ilustrando cada texto, cada página, contribuindo com bandas desenhadas ou ilustrações, está uma dezena de autores munidos com os seus instrumentos imprecisos para tornar mais enraizadas as ideias precisas que nascem da leitura e confronto com a Alçapão. Um destaque especial merecerá a banda desenhada de oito páginas escrita por Luís Henriques e desenhada por João Sequeira (o qual aproveita para se auto-citar de modo subtil), Tudo o que é sólido dissolve-se no ar (baseado seguramente no livro de Marshall Berman, que por sua vez cita essa famosa frase de Marx), tratando da inevitável dissolução provocada pela modernidade do capitalismo sobre tudo, inclusive a própria terra. Um conto moral que pretende contrariar o que se verifica, e esperemos levado como aviso e modelo.

critica ao alçapão nº 1 no blog chilicomcarne.blogspot.com

Quarta-feira, 11 de Outubro de 2006
Alçapão - fanzine de arquitectura dura #1
Ordem dos Arquitectos - Delegação de Portalegre; Out'06

Fanzines saídos do meio institucional? Mein Gott!? Só podia dar merda mas por acaso não é este o caso! Realmente foi impresso no formato A4 em papel couché e tem aquele ar de DTP old-school mas há aqui uma boa dose de sujidade que lhe dá credibilidade - um zine é sempre sujo, certo? Se fosse realmente um zine com uma pancada institucional (não podemos escrever isto ou desenhar aquilo) não suportaria as ilustrações com os negros do André Lemos, do José Feitor e do João Maio Pinto ou os "erros" do Bruno Borges nem toleraria as bd's da Rosa Baptista ou do Richard Câmara nem os escritos dos vários colaboradores deste primeiro número.
O plantel de ilustradores e autores de bd dá power ao zine que tem como tema e textos a "Arquitectura". Aliás, se não fosse estes tipos duvido que haveria zine de tão insipientes que são os textos. Este primeiro número saiu no âmbito das celebrações da Delegação de Portalegre da Ordem dos Arquitectos para o Dia Mundial da Arquitectura.

poster do Alçapão nº 1 por Luís Pedro Cruz